O PEC, que mesmo sobre condições que levantam fortes dúvidas jurídicas, entrará com algumas medidas em vigor já este ano. Inevitabilidade e solução, são os termos usados pelo Ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, ao impingir maiores impostos aos trabalhadores. Este Programa, que de estabilidade só mesmo no nome, reflecte a diáfana covardida dos nossos representantes políticos. A cobardia que se esconde numa já dolorosa crise para o povo português, que vê a sua riqueza a ser objecto de favores políticos e de servidão para com os monopolistas.
As crises que surgem nas ultimas 3 décadas, têm servido de pretexto para garantir segurança no processo de servidão do Estado para com o grande Capital. Crises que surgem como uma avalanche, sobre um povo carente de alternativas, as quais são pura e simplesmente oferecidas aos vários monopolistas, que em troca proporcionam a precariedade, ironicamente sobre o mesmo pretexto da crise.
Vai se lá entender, este tipo de negócios, que apenas os políticos de direita encontram vantagens, curiosamente actuais ou futuros administradores das empresas em questão. Pois mesmo os consagrados economistas e gestores do grande capital, afirmam que nunca fariam deste desastroso programa, negócio seu.
Como se não bastasse a intenção de privatizar empresas estratégicas do Estado, tais como a ANA dos Aeroportos, os CTT, GALP, EDP, entre outras, pretendem também aumentar o IRS, para aqueles que ganham mais de 500€. Ora como é possivel fazer crer, que um povo já desvastado pelos inexoráveis golpes do governo, se encontre em melhores condições para pagar a crise, do que a Banca que desfruta de lucros doentios sobre impostos ridículos. Ora faz muito mais sentido, que certos senhores adquiram vários jáguares e o povo que passe fome, do que o contrário, certo!!???
sexta-feira, 30 de abril de 2010
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