segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Queria de alguma forma, contribuir para o esclarecimento de temas fortemente dogmatizados, que perseguem os comunistas da actualidade.
Julgo poder dizer, com alguma certeza, sem que corra grandes riscos de descarrilar na linha do bom senso, que existem dois sistemas político-económicos, nomeadamente o capitalismo e o socialismo, com todas as vertentes que cada um possa ter.
Embora ainda prossiga a evangelização capitalista, como defesa viável para com o socialismo, da qual sobressaí comparações do comunismo com o nazi-fascismo, reforçando a destabalhoada ideia, do partido comunista apelar a uma ditadura de mísera, existem ainda pessoas com uma perspectiva suficientemente crítica, para pôr em causa, o que tão desesperadamente nos tentam impingir.
Para quem se interessa por preservar a independência de pensamento, de análise e de expressão, concerteza que facilmente suspeitará da informação tão facilmente gratuita e de fontes tão dúbias.

Os sistemas socialista, que surgem com o aparecimento da URSS, dão origem a uma vaga de reacções de descontentamento, dos trabalhadores de todo o mundo, reacções estas que incomodam severamente o grande capital mundial. Dada a imutabilidade do grande capital, que até então, apenas conhecia a liberdade da exploração, tornou-se evidente uma forte ofensiva contra os comunistas, tal como se constata nos exacerbados ditadores do séc.XX (Hitler, Mussolini, Franco, Salazar, Pinochet, Videla, Mobutu, Somoza, entre muitos outros), que preservavam esta semelhança matricial.

A história que tão desesperadamente tentam ocultar, revela-nos, que todos estes ditadores, surgem de uma reacção do capitalismo ao movimento operário, até porque o movimento operário constituía uma óbvia ameaça para o capital, tal como se constatava no leste da Europa, com a URSS.
Em 26 de Janeiro de 1932, o grande capital alemão com Fritz Thyssen à frente, decidiu no Clube da Indústria de Düsseldorf levar Hitler ao poder. Com o Hitler no poder, aprovado e promovido pelo capital alemão, milhares de sindicalistas e dirigentes sindicais, são brutalmente perseguidos, presos e mortos, sobre o pretexto da não cooperação do movimento operário no combate à crise de 1929.
O capitalismo norte americano, teve também participação directa neste macabro excerto da história da humanidade, na guerra relâmpago, na qual Erich Von Manstein, contou com a mais evoluída engenharia mecânica da General Motors, com os camiões militares e as colunas motorizadas. Ocultado é também o facto do aviões nazis que bombardeavam a Inglaterra, consumirem combustível proveniente da Standard-Oil e que o sistema de cartões perfurados, provinha da IBM, ambas empresas norte americanas.

Embora a 2ª guerra mundial tenha surtido maior relevância, são visíveis as impressões digitais do imperialismo norte americano, em África, com o apoio a ditadores como Mobutu, nas guerrilhas contra-revolucionárias como a UNITA, na injusta guerra do Vietname, no apoio a Baptista na opressão ao povo cubano, ao Pinochet no golpe de estado no Chile, na Chesgoslávia, na guerra suja contra os Sandinistas, no Iraque, no Afeganistão, no Irão, na Palestina, entre muitos outros países, que apenas conheceram a devastação, em nome da exploração desenfreada do capitalismo.

A falsificação da história, têm como principal motivo, branquear a responsabilidade e crimes do grande capital, nas guerras que têm vitimado milhares de milhões de pessoas. É desta forma conveniente para o capital, principalmente norte americano a preservação de uma imagem de salvadores do mundo, contra o julgo comunista.

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