quinta-feira, 24 de setembro de 2009


Ao longo dos últimos 30 anos, julgo que ficou provado o poder da comunicação social, na canalização do eleitorado, tal como no passado o foi bem sucedida na campanha de Cavaco Silva, Soares, entre outros. Trata-se de uma espécie de insulto à opção democrática do povo e, infelizmente, os métodos revelam-se inexoravelmente inequívocos.
É evidente o desequilíbrio nos critérios de relevância nos debates de campanha em todos os meios de comunicação social, a bipolarização eleitoral, a difamação directa e descabida da esquerda nacional, fundamentalmente da CDU, a sobrevalorização precipitada do BE, como se este tivesse virado a página da esquerda "retrograda", aliás, atitudes que transparecem um súbito cenário de satisfação geral nos centros da comunicação social.
Não haja dúvidas que as sondagens, são uma forte arma de campanha para o reforço das políticas que o povo já se manifestou farto, pela sua injustiça.
Os Politólogos, que ignoram grotescamente a deontologia da sua profissão, apresentam-se hoje como os mais credíveis conselheiros do voto, uma postura vulgarmente exibida nos debates de análise das estações televisivas, com julgamentos do género:" ...A CDU são uma cambada de Estalinista que vivem no séc. passado..", "A CDU no poder, representaria uma Ditadura de Estado". Enfim a total descontextualização, da já castrada imagem da coligação única, no que diz respeito à solidariedade e apoio, aos trabalhadores e do povo em geral, no que realmente importa, na rua, nas empresas, etc. Fossem estes senhores revelarem ao povo português, quem realmente está lá, quando se mais precisa.
Este tipo de vómitos friamente calculistas, para além de ilegais, são um verdadeiro insulto à inteligência e liberdade de escolha do povo português e além disso privam o acesso generalizado da verdade, histórica e contemporânea.

PENSA POR TI, VOTA COM CONSCIÊNCIA.

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