domingo, 12 de julho de 2009

FASCISMO DE MOSULINI VOLTA À ITÁLIA


No dia 2 deste mesmo mês, foi aprovada pelo Senado italiano uma lei altamente xenófoba, contra os imigrantes em situação irregular, comprovando as tendências fascistas do governo deste país.
Com esta lei em vigor, os funcionários públicos serão obrigados a denunciar imigrantes ilegais caso estes tentem usufruir dos serviços públicos, porque caso não o façam, poderão pagar multas que vão dos 5 aos 10 mil euros, ou até 3 anos de prisão. Quanto aos imigrantes que queiram adquirir a autorização de residência, terão que pagar 200 euros, bem mais do que os anteriores 80 euros e terão ainda que se submeter a um exame de italiano.
Os aspectos da lei anteriormente referidos são graves, mas ainda há pior, pois as mulheres imigrantes em situação ilegal poderão perder a guarda dos seus filhos e estes serão entregues ao Estado e os casamentos por conveniência mistos foram proibidos. Todas estas ramificações do delírio megalomaníaco dos governantes italianos, representam um enorme retrocesso, com aspectos muito semelhantes aos do regime de Mosulini. Para que compreendam a premiscuidade desta lei deixo-vos mais uma nota: Foi autorizado aos municípios, organizar patrulhas civis, tendo já como uma grande parte dos voluntários neo-nazis e, como se não bastasse, estes serão fardados com uma vestimenta muito próxima à usada na época do regime ditatorial.

O que me parece é que após um desvio de 180º,caminhamos para os indesejados tempos do passado.
Se a população mundial tiver consciência das consequências desta lei, deverá sair à rua para a travar.

2 comentários:

Sweet About Me disse...

Não tem. E tudo indica que caminhamos para uma europa ditatorial, porque o sistema está pelas costuras e a romper-se para o lado mais fraco: os pobres. Na miseria +e muito fácil comandar um povo faminto de "justiça". De qualquer maneira, não sou a favor da emigração total, penso que um país deverá ter regras na entrada deles, embora ache obviamente que não são estas regras. Vejo mais como uma preocupação económica. Não há espaço para tanta gente.

josé machado disse...

Concordo completamente, a revisão portuguesa é um belo exemplo, muito bem conseguida com total aprovação na Assembleia, que difunde mais e melhores direitos sem correr riscos de praticar xenófobia, no entanto tem uma maior restrição na entrada. Parece-me bastante razoável, ao contrário do que acontecia com as entradas discricionárias de imigrantes, que ficavam em condições precárias e partiam nas mesmas condições.
Quanto a revisão italiana, parece-me que tratam da imigração com ódio, bem diferente.

Obrigado pelo comentário.
Abraço