segunda-feira, 15 de junho de 2009

SEM ALTERNATIVA


A época pós eleições é sempre muito curiosa, escondem-se os derrotados, gabam-se os vencedores, mas sempre num tom exagerado. Na verdade a leitura oficial destas eleições pelos media, é precisamente o que se esperava, uma leitura parcial, inverossímil e claro ofensiva.
Se há alguma coisa que os jornalistas portugueses desconhecem, é a deontologia jornalística, aliás o PS e o PSD deviam incluir vários canais de televisão portugueses, nas suas listas de órgãos propagandísticos. Ainda agora saímos das primeiras eleições do ano e na televisão já se fala no PS e PSD, como únicos partidos possíveis para governar.
Como resposta aos resultados nefastos do PS, nas ultimas eleições para o PE, Sócrates assume a responsabilidade dos resultados eleitorais e declara "democraticamente" que não haverá mudanças, mesmo quando os resultados reflectem uma derrota histórica para os socialistas e desvendam um gigantesco desagrado do povo pelas políticas do Governo. Sócrates mantém as suas declarações, que tentam iludir o povo do enorme sacrifício do estado fase à crise e do belíssimo trabalho que este tem vindo a cumprir. Numa birra infantil, lá vai o Sócrates contradizendo o povo português, garantindo a continuação da exploração, corrupção, desemprego, etc, etc, etc...

1 comentário:

Anónimo disse...

O nosso primeiro ministro parece um pai austero que dá uma valente coça a um filho e diz que é para o bem dele e como tal não tem que mudar...
Na realidade, por mim será escusado adoptar outra postura e outras políticas, não o quero mais no poleiro!!!
A nossa dama de ferro anda histérica com os resultados das europeias... valha-me Deus que agora ninguém a calaaaa!!! Temos que aturar a nova sua nova coqueluche, Paulo Rangel. Ao menos já não temos que suportar o menino de ouro, Pedro Passos Coelho que deve estar numa grande depressão, agora que ninguém quer saber dele e nem o próprio partido!