Portugal a caminho do Fascismo...

Eu sei que este Blog não tem a cobertura mínima para considerar o que a seguir irei comentar, significativo, não obstante considero de maior importância fazer-lo como obrigação cívica.

O país após a 1ª Assembleia da República, teve ironicamente um desenvolvimento diáfono de neoliberalismo explorador. A história contemporânea de Portugal é vasta e como tal creio ser prudente comentar a partir da integração de Portugal na União Europeia, na altura conhecida como CEE. O comentário é a partir da CEE, não porque ignore os factos anteriores, mas porque esta época será o suficiente para entender-mos o desenvolvimento atrofiado do nosso país e porque não será sensato aqui largar um testamento praticamente ilegível.
A integração e desenvolvimento de Portugal na CEE, são revelações significativas para a compreensão das intenções corruptas dos Governos dos últimos 30 anos.
Se bem nos lembramos, porque lá estávamos, ou porque lemos em livros de toda a espécie e de todas as cores políticas, são inegáveis as declarações do PS, PSD e CDS, favoráveis à Constituição de 1976. Nesta Constituição é-nos possível encontrar decretos de lei explicitamente favoráveis às nacionalizações de sectores estratégicos a reforma e agrária, tanto como decretos contra a monopolização do sector económico. Por aqui já podemos concluir imensas contradições, em comparação com o Portugal de hoje Governado durante os 35 anos intermédios por estes mesmo partidos políticos. No entanto é na integração de Portugal na CEE, que se torna claro os objectivos dos nosso governantes, pois com esta integração, o sector Metalúrgico, as construções navais, empresas de conserva de peixe, empresas têxteis e minas, passaram a enfrentar os seus piores dias, com o encerramento, despedimentos e a exploração dos trabalhadores. Com esta integração, constatamos com a imposição de produtos estrangeiros a proporcionar a concorrência aos produtos nacionais, pelos monopolistas estrangeiros e alguns nacionais, realidade que levou à falência milhares de pequenas, médias empresas e agricultores, que não poderiam fazer frente a tal concorrência.
Veio também da UE as "quotas", que limitaram severamente a produção agrícola, as quais limitam um nível de produção considerado excessivo, pagam para não se produzir, que resultou na queda das quotas de abastecimento e segurança alimentar no país, desequilibrando também a balança agro-alimentar. As quotas afectaram igualmente o sector da pesca, com os mesmos limites, elevou a importação a desequilibrar totalmente a exportação.
Toda as consequências da integração de Portugal na União Europeia, são disfarçadas com os fundos que esta nos proporciona, tendo em conta que estes mesmos fundos criam a ilusão de equilíbrio económico, com as grandes obras que se fazem com estes. Não obstante estes fundo já resultaram numa dura dependência e o desenvolvimento tão aclamado pelos partidos de direita, é fruto dos fundos e não do desenvolvimento nacional, o que nos leva a crer que venderam lentamente o país aos poderosos países da Europa.

"Muito resumidamente podemos concluir que Portugal, outrora em combates contra os comunistas e a sua ditadura, saiu vencedora para então se poder estabelecer uma sociedade justa direccionada aos trabalhadores...."

Mas afinal quem é que realmente queria instalar uma ditadura em Portugal?
Com os recibos verdes, ou contratos a prazo, com os despedimentos a atingirem números nunca vistos, com os patrões a explorar e a participarem directamente na elaboração das leis laborais para melhor explorarem, com o país vendido aos retalhos a tudo o quê países ricos, com a maior diferença entre o menor e o maior salário em toda a Europa que tanto queriamos integrar. Bom com isto vos digo, venha a ditadura comunista, que segundo sei, se opôs a esta integração, defendeu e continua a defender a Constituição de 1976, que prova todas as alianças anti-naturas entre os chamados socialistas de Abril e o fascismo, desmente e prova todas a calúnias por este feitas contra os comunistas e que acima de tudo continua a se opor a estas polítiquices com o maior numero de intervenções no Parlamento Europeu..

Votem para o Parlamento Europeu, votem com consciência.