quarta-feira, 22 de abril de 2009

Ao caminho da forca...


Esta imagem num registo anedótico, retrata satiricamente bem, a realidade em que vivemos. Devo dissertar esta minha declaração para que dela não resultem clivagens!!
Nós povo, somos a ponte entre os partidos e o poder governativo, poder que tem representado o uso escabroso do povo para o beneficio de oligarquias, o que faz de nós o povo o herdeiro único e legítimo desse mesmo poder. Somos afastados de nós próprios com diversos meios altamente avançados, pois é evidente que não interessa um povo consciente da sua própria manipulação, muito menos quando este pode fazer a diferença.
Mas como fazer esta diferença?
Bom, na minha opinião, parte dos mais informados que devem auto libertarem-se dos preconceitos que às vezes roçam o limite do bom senso. A estes cabe o papel individual de transmitir os seus conhecimentos para fins colectivos. Após adquirida a conquista do povo no geral, ou em grande maioria, liberta da propaganda reaccionária, esta deve lutar por diversas vias, para a conquista de justiça social, política e económica. Por fim a governação nacional cabe a um partido constituído pelo povo em seu próprio nome, estrategicamente estruturado na aplicação do poder, sobre a participação, fiscalização e aprovação de todos, com o propósito inequívoco de praticar a igualdade e justiça global.
É lógico que esta interpretação é linear e para muitos utópica e até certo ponto concordo.
É linear porque aponto apenas os tópicos de maior importância, mas não poderia fazer de outra forma, até porque muitas situações inerentes num percurso emancipativo, tal como a história nos ensina, requer a adaptação instantânea e criativa do momento. Quanto às situações que requerem um plano, é um processo que exige a vivência dialéctica de processos que apenas se dão no preciso momento do percurso.
Eu acredito vincadamente na utopia, acredito que esta tem impedido o progresso na luta pela justiça, começando por diminuir nas participações de quem a julga, agravando com a persistente promoção que lhe fazem, é portanto um avançado meio de manipulação.
No geral, não vivemos com os pés assentes no chão, doutra forma não permitiría-mos tanta pobreza a sustentar tanta riqueza, tanta fome a sustentar tanta abundância, tanta precariedade a sustentar tanto conforto, não quando possuímos o poder da mudança.

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