segunda-feira, 19 de janeiro de 2009
APRESENTAÇÃO COM DISTINTA LATA
A moção de orientação política apresentada pelo Socrates para o congresso do PS , revela-nos inúmeras lacunas na sua veracidade. Em primeiro lugar esta moção revela-nos que o nosso primeiro ministro tem "uma lata do tamanho do mundo". Diz-nos este senhor que o seu partido governou exemplarmente o país, diminuindo o abandono escolar, diminuindo o desemprego, desempenhando melhores politicas unilaterais, principalmente as europeias e que a saúde nunca conheceu melhores dias. Enquanto assistia à apresentação não parava de referir a "lata" deste tipo. Tenho alguns amigos professores, excelentes profissionais que estão altamente desapontados com as represálias gratuitas do governo contra este sector, não só pelo programa de avaliação, como também pela total responsabilização dos formadores pelo desinteresse dos formandos, oferecendo assim um facilistismo nunca visto aos alunos, fazendo que todos passem de ano lectivo mesmo que nada saibam, que aliás é o caso de muitos mais do que gostaríamos que fossem.
Segundo profissionais públicos dos Centros de Emprego e Segurança Social, as taxas de desemprego nada correspondem com a realidade mesmo com os cursos profissionais onde se recebe para nos oferecerem habilitações literárias a diminuir nas estatísticas. Quanto ao sistema de saúde, parece-me que tende em ser privatizado, os serviços de transporte de doentes são cada vez mais assim e ao que parece todo o sistema caminha nesse sentido.
A crise passou a ser desculpa para tudo, para justificar o dinheiro que outrora não existia, para nacionalizar prejuízos e indemnizar os causadores desses mesmos prejuízos, para aumentarem os impostos, a inflação inconstante dos combustíveis e muito mais.
Eu sei que a propaganda política surte efeitos arrasadores, torna-se realmente urgente entender que ao contrário do que nos diz o Sr. Eng.Socrates, a maioria absoluta não oferece mais protagonismo à oposição nem tão pouco obriga o PS a permanecer mais tempo na Assembleia, a maioria absoluta oferece sim enormes lacunas nos limites do bom senso e um brutal ataque às liberdades que tanto custaram a adquirir. Quanto a vocês eu não sei, mas eu digo chega de PS.
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4 comentários:
Obrigado amigo.
Vai aparecendo lá pelo blog que eu irei postar mais relíquias. eheh
Gostei do teu blog. Curto a tua maneira de escrever, pah!
Claro que sim e obrigado pelo comentário.
Abraço.
E como se não bastasse...
Com o 9.º ano, 50 anos de idade e reforma de mais de 3000 euros.
GRANDE ESCÂNDALO.
O Sr. Presidente da República não deve conhecer esta. Será que alguém lha pode enviar?
Apesar de ter apenas 50 anos de idade e de gozar de plena saúde, o
socialista Vasco Franco, número dois do PS na Câmara de Lisboa durante as presidências de Jorge Sampaio e de João Soares, está já reformado.
A pensão mensal que lhe foi atribuída ascende a € 3.035 euros (608 contos), um valor bastante acima do seu vencimento como vereador.
A generosidade estatal decorre da categoria com que foi aposentado - técnico superior de 1ª classe, segundo o «Diário da República» -apesar de as suas habilitações literárias se ficarem pelo antigo Curso Geral do Comércio, equivalente ao actual 9º ano de escolaridade.
A contagem do tempo de serviço de Vasco Franco é outro privilégio raro, num país que pondera elevar a idade de reforma para os 68 anos, para evitar a ruptura da Segurança Social.
O dirigente socialista entrou para os quadros do Ministério da Administração Interna em 1972, e dos 30 anos passados só ali cumpriu sete de dedicação exclusiva; três foram para o serviço militar e os restantes 20 na vereação da Câmara de Lisboa, doze dos quais a tempo inteiro.
Vasco Franco diz que é tudo legal e que a lei o autoriza a contar a dobrar
10 dos 12 anos como vereador a tempo inteiro.
Triplicar o salário - Já depois de ter entregue o pedido de reforma, Vasco
Franco foi convidado para administrador da Sanest, com um
ordenado líquido de € 4.000 euros mensais (800 contos). Trata-se de uma sociedade de capitais públicos, comparticipada pelas Câmaras da Amadora, Cascais, Oeiras e Sintra e pela empresa Águas de Portugal, que gere o sistema de saneamento da Costa do Estoril.
O convite partiu do reeleito presidente da Câmara da Amadora, Joaquim
Raposo, cuja mulher é secretária de Vasco Franco na Câmara de Lisboa. O contrato, iniciado em Abril, vigora por um período de 18 meses.
A acumulação de vencimentos foi autorizada pelo Governo mas, nos termos do acordo, o salário de administrador é reduzido em 50% - para € 2.000 euros - a partir de Julho, mês em que se inicia a reforma, disse ao Expresso Vasco Franco.
Não se ficam, no entanto, por aqui os contributos da fazenda pública para o
bolo salarial do dirigente socialista reformado. A somar aos mais de € 5.000 euros da reforma e do lugar de administrador, Vasco Franco recebe ainda mais € 900 euros de outra reforma, por ter sido ferido em combate em Moçambique já depois do 25 de Abril (?????), e cerca de € 250 euros em senhas de presença pela actuação como vereador sem pelouro.
Contas feitas, o novo reformado triplicou o salário que auferia no activo, ganhando agora mais de 1200 contos limpos. Além de carro, motorista,secretária, assessores e telemóvel.
EU JÁ CUMPRI O MEU DEVER ...E TU?
Antes de tudo, obrigado pelo comentário.
Bom em relação a minha parte vou cumprindo, embora sinta sempre uma ligeira sensação de que podia fazer pouco mais.
Quanto ao PS, são inúmeros os casos escandalosos entre eles alguns anacrónicos.
O PS é um partido que nasceu de oportunismos, repleto de esquerdismos na sua construção estrutural. Em 1973 no decorrer de um congresso na Alemanha Federal, é formado oficialmente o partido socialista, onde é dado a conhecer a sua orientação política, curiosamente muito diferente da ASP (Acção Socialista Portuguesa), de onde vinha o seguimento de a sua acção política e Mário Soares. Na sua Declaração de Princípios podíamos encontrar afirmações revolucionárias, como o apelo a uma sociedade sem classes, a aniquilação radical do imperialismo, capitalismo e todas as formas exploradoras, uma verdadeira "democracia socialista" com planificação, nacionalizações, auto gestão.
A traição do PS aos princípios básicos da revolução de Abril surgiu a toda a velocidade. No congresso de 1974, o PS aprovou que «o Partido Socialista combate o sistema capitalista e a dominação burguesa (...) repudia o caminho daqueles movimentos que, dizendo-se sociais-democratas ou até socialistas, acabam por conservar (...) as estruturas do capitalismo e servir os interesses do imperialismo».
Passado pouco tempo da aprovação da Constituição, revelam-se as suas verdadeiras intenções , primeiro por via da lei de Delimitação dos Sectores (Lei Barreto), da lei das indemnizações, como dos sucessivos Códigos de Investimentos Estrangeiros.
O PSD em uníssono com o seu compincha de traições PS, com o pretexto de que as nacionalizações não incidiram sobre as próprias empresas mas sim sobre o seu capital social, desatou a privatizar o capital, mesmo antes da Constituição permitir.
Na segunda revisão constitucional em acordo entre o PS e o PSD, em Outubro de 1988 dá-se o inicio da privatização dos bens do Estado.
Fala-se da revolução de Abril sobre tópicos convenientemente impingidos por aqueles que outrora diziam-se revolucionários.
Comparando os últimos Governos com as suas próprias origens, podemos encontrar um mar de contradições que inspira a nunca lhes confiar, como tal, o caso de Vasco Franco é apenas uma das imensas consequências das políticas oportunistas e mentirosas do partido socialista.
O meu dever?
Vou cumprindo......
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