terça-feira, 8 de setembro de 2009


No debate desta noite entre Sócrates e Francisco Louçã na RTP1, ficou uma vez mais visível, com toda a clareza possível, a verdadeira fonte da candidatura do PS, que se resume numa estrondosa viragem à esquerda e na inacreditável "lata" do nosso Primeiro Ministro, em considerar as suas políticas como essenciais.
Neste debate, sem qualquer surpresa, Sócrates vomitou uma vez mais, todos os cálculos, números e reformas, que supostamente salvaram o país da bancarrota e, culminou o debate, com a demagógica auto dominação, do verdadeiro homem da esquerda .Para felicidade nossa, é cada vez mais explicita a discrepância, entre a prática governativa e as promessas de esquerda, de José Sócrates.
As políticas de direita, praticadas pelo actual governo, são numerosas, talvez até únicas, tais como o código de trabalho, o abandono dos principais empregadores do país (PME´s), em tempos de crise, os discricionários abusos de poder favoráveis aos monopólios, nomeadamente a Banca, os inexoráveis ataques aos professores e ao sector de saúde público, a entrega de serviços públicos fundamentais e constitucionais à exploração desenfreada do sector privado, nas quais muitas vezes representam prejuízo para o Estado e logo para os contribuintes, a sobre valorizar do grande capital e capitalistas, enfim, não acabam os exemplos reais, das péssimas políticas do governo, que percutem gravíssimas consequências sociais, económicas, culturais e inevitavelmente políticas.
É óbvio, que o motivo pelo qual Sócrates decide de repente cambalear para a esquerda na sua candidatura, é a recuperação e a participação por falta de alternativas, do eleitorado perdido para o Bloco e até mesmo do eleitorado natural do Bloco.
Embora discorde com algumas posições do Bloco, considero fundamental que os votos flexíveis se permaneçam onde estão, com base nas eleições para o Parlamento Europeu, é por isso extremamente importante a desvalorizar da constante bipolarização entre o PS e o PSD, que o Eng. josé Sócrates, insiste em promover.
O percurso que as políticas de Sócrates, obriga o país a percorrer, têm consequências catastróficas, a nível económicos e social, é portanto premente a ruptura e a mudança com as políticas de direita.

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