quinta-feira, 16 de julho de 2009

ATÉ LEVANTAR DINHEIRO CUSTA!!!


Recebi hoje um daqueles maills circulatórios, que alertava para a cobrança de uma taxa nas transacções com o cartão de crédito electrónico, referia que tal taxa já se encontrava em vigor nos multibancos provenientes do BPP. Bom, não sei qual será a veracidade deste mail, mas sei que vários bancos têm vindo a tentar aplicar esta taxa e neste sentido decidi aqui deixar a minha opinião sobre o assunto:

Já alguns anos, que o sector bancário, tem vindo a "propor", impor, a aplicação de uma comissão de pagamento por cada transacção efectuada com o cartão de crédito eléctrónico nas máquinas ATM, que seria automaticamente debitada na conta do utilizador.Esta pretensão tem sido justificada pelos vários dirigentes do sector, afirmando que um serviço que representa encargos, deverá ser pago pelos utilizadores. Não obstante, recai a necessidade de compreender a primordial razão, do nascimento das ditas máquinas de multibanco, que penso terem vindo facilitar e reduzir as complicadas transacções físicas que apenas se realizavam nos próprios bancos, logo esta redução no fluxo de clientes nos balcões, proporcionou melhores condições para as prestações dos serviços.
Todos estes aspectos determinam as amplas vantagens que o multibanco difundiu nos bancos, vantagens que custaram vários postos de trabalho, representando assim uma maior diversidade de serviços com menores custos.

Mas afinal a quem melhor serve estas máquinas? será sequer racional a imposição de tal taxa aos clientes, já subcarregados com os altos impostos ironicamente usados para evitar as falências bancárias.

A verdade é que a Banca desfruta de diversas regalias fiscais e de posições discricionárias na política nacional, adquiridas no exercício de uma política de privatizações. A banca actualmente brinda-nos com uma decadente e devastadora vaga de crimes fraudulentos sendo este sector fundamental para o desenvolvimento económico do país. Pois vejamos, se a administração faz vista grossa aos desvios de milhares de milhões, investidos nos paraísos fiscais e o maior esclarecimento sobre as fraudes nos bancos, é o Governador do Banco de Portugal (Victor Constâncio), a jurar que não é possível supervisionar tais pilhagens, enquanto assim for, o bonequinho verde da máquinas de multibanco continuará a sorrir de satisfação.

1 comentário:

Cristina Caetano disse...

Oi...

É outra forma deles obterem mais lucros a nossa custa.

Obrigada pela visita.

Abraços