terça-feira, 27 de janeiro de 2009

CRISE QUE GERA CRISE




A crise como inúmeros outros aspectos da vida que explicitam os objectivos dos envolvidos, tem nos revelado em que ponto nos encontramos, socialmente e economicamente. Actualmente é com alguma frequência que se dão disputas ferozes entre o sector empresarial e o governo, ou até mesmo entre si, disputas que naturalmente empurram o trabalhador para 2ºplano, considerando o investimento patronal como único aspecto merecedor de respeito. Esta atitude tornou-se uma vulgaridade no sistema Burguês em que vivemos, atitude coberta com afirmações caluniosas sobre o sector laboral e organizações de sua defesa.
Os critérios do Estado para apoiar empresas com problemas de gestão, carecem de credibilidade e o povo é sugado numa situação de recessão. É injectado dinheiro, especulativo ou não, a empresas que acabam por se render à falência, ignorando assim as micro e pequenas empresas que encerram as suas portas diariamente impedidos de desfrutar das linhas de crédito. As PNEs que representam mais de metade do mercado nacional, são apresentadas pelo governo como as mais beneficiadas pelos apoios estatais, quando na realidade sofrem enormes pressões ficais, é-lhes exigido o pagamento de IRS mesmo antes de o receber e com dívidas ao FISCO perdem a sua prioridade na lista ao auxilio.
Quanto à postura do PS relativa a toda esta situação, mais parece uma encenação fraca de teatro de revista, na qual o "coro" é sugerir a união das forças políticas.

1 comentário:

Ranhoca Muttante disse...

o tempo passa, os regimes mudam, não importa o país, no final quem realmente se fode somos nós!


Relativamente ao teu comentário no meu blog:

Só o facto de ter Motorhead na banda sonora... Mas a verdade é que é um excelente filme, para quem gosta de cinema trash, é claro.